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Acessando sites bloqueados facilmente com JAP

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Meu nome é Adnilson Vaz, sou palestrante e orientador em cursos de Hardware e Redes aqui em Juiz de Fora – MG, blogueiro e amigo do Rafael, nosso anfitrião aqui no Arcanjo.org, que me convidou para esta participação especial escrevendo um artigo sobre uma ferramenta que utilizamos em comum.

Contudo, este é um artigo ambíguo.

Por um lado favorece ao usuário aflito por acessar os sites proibidos no trabalho, tais como Orkut, MySpace, Facebook, Youtube e programas como Skype e MSN.

Por outro lado, favorece ao administrador do sistema que conhecerá mais uma artimanha utilizada pelos Hard Users para burlar os bloqueios da rede.

Isso porque os webproxies já são recursos deveras conhecidos e assaz combatidos. Pensem bem, se um administrador bloquear o MSN em um ambiente, mas permitir o acesso ao Meebo, parafraseando o meu pai: “esse sujeito merece uma surra!”.

O administrador devidamente atualizado, não precisa descobrir e bloquear os webproxies um a um, visto que já existem listas públicas com os nomes de milhares desses sites que podem ser baixados facilmente em pacotes já prontos para serem executados em conjunto com o software de bloqueio adotado pelo técnico, como por exemplo o Squid.

Entretanto, o que motivou o convite do Rafael Arcanjo para que eu escrevesse este artigo aqui no blog, ainda é um recurso desconhecido (ainda) por grande parte dos administradores de rede aqui no Brasil.

JAP – esse é o nome de um programinha que com uma simplicidade franciscana libera o acesso a QUALQUER site bloqueado em uma rede e de quebra ainda possibilita navegação anônima e criptografada.

Funciona assim: você baixa o programa de acordo com o sistema operacional utilizado.
Na primeira execução, o JAP reconhece a sua conexão com a internet e se conecta com servidores remotos, que assim como os webproxies “acessam o site pra você”.

A primeira diferença entre o JAP e os webproxies é que o primeiro é executado em ambiente Java diretamente no seu desktop e não remotamente, o que dispensa o navegador e dificulta a identificação do processo pelos sniffers do seu administrador.

O usuário depois de baixar e instalar o JAP deve executar o programa e se conectar em um service gratuito (recomendamos o Dresden-Dresden).

Servidores no JAP

Servidores no JAP

Em seguida, terá que direcionar o seu navegador para acessar a internet por proxy e apontar para o IP de loopback 127.0.0.1 usando a porta: 4001.

No Firefox, basta ir a Ferramentas / Opções / Avançado / Rede / Conexão e clicar em Configurar:

Escolhendo a opção Configuração Manual de Proxy:

Configuração de Proxy no Firefox

Configuração de Proxy no Firefox

No Internet Explorer, o usuário deve ir a Ferramentas / Opções da Internet / Conexão / Configurações da LAN e indicar o servidor proxy, assim:

Configuração de Proxy no Internet Explorer

Configuração de Proxy no Internet Explorer

Se o usuário já se conecta á internet por meio de um servidor proxy dedicado, terá que indicar isso nas configurações do JAP, bastando clicar em Config na tela inicial, e em seguida clicar em Network informando IP e portas predefinidas pelo administrador de cada rede:

Configuração de Proxy no JAP

Configuração de Proxy no JAP

Em alguns casos após o download, o JAP informa que não há services disponíveis, nesses casos, o usuário terá que recarregar a lista de services, nessa mesma tela de configurações do programa, bastando para isso, acessar a opção Services / Reload, esperar que a lista seja totalmente carregada e selecionar Dresden-Dresden:

Reload nos servidores do JAP

Reload nos servidores do JAP

Outro diferencial importante está na sustentabilidade do sistema. Ninguém mantém um webproxy de graça, o lucro deles vem dos possíveis cliques em anúncios e sistemas de afiliados, por isso normalmente a navegação nesses sites é incômoda e muitas vezes interrompida por publicidade invasiva, coisa que não acontece com o JAP.

Mas e aí, como é que o JAP se sustenta?

Dentre os servidores (services) com os quais você se conecta para usar o programa, apenas uns três são gratuitos, trocando em miúdos, quando o usuário perceber que o seu sistema poderia ser mais rápido se conectado em um service menos acessado, vai querer contratar o serviço e assim o JAP se sustenta.

O programa tem versões para Windows, Linux e outros sistemas operacionais, além de uma versão portable (para rodar diretamente de um pendrive USB).

Site Oficial do Projeto JAP

Blog do Professor Vaz

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